Como incluir pessoas com doenças mentais na sociedade?

Índice:

1. Como incluir pessoas com doenças mentais na sociedade?
2. Como era o cuidado antes da reforma psiquiátrica?
3. Como foi a reforma psiquiátrica no Brasil?
4. Qual foi o objetivo da reforma psiquiátrica?
5. O que você entende pelo movimento da reforma psiquiátrica?

Como incluir pessoas com doenças mentais na sociedade?

O suporte oferecido pelas redes sociais é um aspecto fundamental para a inclusão social de pessoas com transtornos mentais. Em um contexto que eles frequentemente encontram dificuldades para participar do mercado de trabalho, outros caminhos que promovam a inclusão social são ainda mais valorizados.

Como era o cuidado antes da reforma psiquiátrica?

Os doentes mentais eram tratados como animais, vivendo em condições desumanas, dormindo sobre capim sujo de fezes e urina. Se as medidas farmacológicas não fossem suficientes, a terapia de choque e a lobotomia eram feitas, sem qualquer aprovação das famílias, daqueles que ainda as tinham.

Como foi a reforma psiquiátrica no Brasil?

Em 1979, foi criado o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) e em 1987, o movimento antimanicomial, dando continuidade à luta pela nova psiquiatria. O projeto de reforma psiquiátrica foi apresentado em 1989 pelo então deputado Paulo Delgado (MG). Após 12 anos, o texto foi aprovado e sancionado, em 2001.

Qual foi o objetivo da reforma psiquiátrica?

O movimento pela Reforma Psiquiátrica Brasileira objetiva não somente a desinstitucionalização da loucura, por meio da extinção dos manicômios, mas também defende os direitos dos sujeitos em sofrimento psíquico e orienta mudanças na assistência em saúde dessa população.

O que você entende pelo movimento da reforma psiquiátrica?

A proposta da reforma psiquiátrica é a desativação gradual dos manicômios, para que aqueles que sofrem de transtornos mentais possam conviver livremente na sociedade. Porém, ocorre que muitos deles sequer têm nome conhecido, documentos, familiares, dificultando a reinserção social.